2001: Uma Odisseia No Espaço
maio 23, 2020
Em “Errare humanum est” Jorge
Ben indagava: de onde vem o nosso impulso de sondar o espaço?
Talvez seja para encontrar
o que é totalmente diferente de nós ou alguém que nos tire a sensação de estarmos
sós no universo.
Vamos falar disso e um
pouco mais na próxima live do cineclube virtual nessa terça-feira dia 26 às 19h
pelo instagram, com o tema “O papel da tecnologia na humanidade.” Para participar
dessa conversa aberta convidamos o cientista político Márcio Carvalho,
professor na UFSB. Entre outras produções Márcio também é membro do grupo de
pesquisas em materialidades, ambiências e tecnologias Logotonia.
Você tem acesso a uma
versão dublada do filme aqui.
2001
– Uma odisseia no espaço é uma das obras de maior êxito no cinema mundial. Além
dos vários prêmios conquistados na época de seu lançamento, como o Oscar de
melhores efeitos especiais, o longa envelheceu muito bem, continua sendo uma
das melhores viagens no espaço de todos os tempos.
Arthur Charles Clarke, inventor britânico radicado no Sri Lanka,
foi autor de obras de divulgação e de ficção científica, entre elas o conto A
Sentinela (1951) em que se baseou 2001. Clarke acabou escrevendo o roteiro do
filme junto com Stanley Kubrick que produziu e dirigiu. Escreveu também o livro
2001 : A Space Odyssey que foi lançado
logo após o filme e depois mais três volumes!
A participação de Arthur
Clarke contribui para 2001 ser cientificamente realista, o longa traz elementos
como a inteligência artificial, o uso de tecnologias na evolução planetária e
humana, a reflexão sobre a probabilidade de existência de seres de outros
planetas mais evoluídos do que nós.
Em contraste com os
romances de Clarke, Kubrick utiliza uma linguagem cinematográfica quase
não-verbal, trabalha mais com a sensação de ver e ouvir do espectador: efeitos
especiais pioneiros e som no lugar de técnicas narrativas tradicionais
combinados numa inteligente montagem. Memorável por exemplo a valsa Danúbio Azul de Johann Strauss II fazendo acompanhamento do movimento de satélites.
Assim como para os gregos
o mar era carregado de mistérios, inspirando a Odisseia de Homero, o espaço
para aquela geração de 60 era o ápice da curiosidade. Na verdade ambos os
lugares, o mar e o espaço, ainda estão longe de serem completamente conhecidos
por nós.
Confira uma sinopse:
Desde a "Aurora do
Homem" (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais
de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos
depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente
David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada à Júpiter
para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada
pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e
tenta assumir o controle da nave, pondo em risco a vida dos tripulantes.
Postado por Lucas O. Rosário
0 comments